Salmo 7 – ORAÇÃO DE UM JUSTO PERSEGUIDO

Salmo individual de súplica. Retrata um crente assediado por um inimigo e que, no templo, faz o seu juramento de inocência. Com esse juramento, e através dos rituais correspondentes, espera ver-se liberto desse inimigo e ver castigados os malfeitores em geral. A designação hebraica do título só se encontra aqui e em Hab 3,1; parece designar uma lamentação. Desconhece-se o acontecimento histórico ali referido. (Fonte: Capuchinhos.org)

Aplicação
Quando pessoas malignas conspiram para torná-lo infeliz, ou seus inimigos aguardam uma oportunidade para derrubá-lo, pegue um punhado de terra ou poeira do local em que você está, reze este salmo usando o nome santo, Grande, Forte e Altíssimo Deus. Jogue então a poeira na direção que estão seus inimigos, proferindo a oração específica deste caso. Seus inimigos abandonarão suas perseguições.

Oração
Ó, Grande, Forte e Altíssimo Deus! Mude o coração de meus inimigos para que possam me fazer o bem ao invés do mal, como fizeste com Abraão quando ele chamou a Ti por este santo nome (Gen. XIV-22). Amém!

Se você possuir um inimigo cuja astúcia e poder de vingança trazem razão para ser temido, encha uma panela com água (originalmente água de poço) e, pronuncia sobre ela os onze últimos versículos deste salmo, ou seja, a partir de “Levanta-te, SENHOR, na tua ira”. Faça isso quatro vezes pensando no santo nome (Grande, Forte e Altíssimo Deus) e em seu inimigo. “Ó Grande, Forte e Altíssimo Deus, que meu inimigo, (nome e sobrenome), não tenha o poder de me agredir ou provocar. Amém!” Após isso, despeje a água em um local onde seu inimigo passará por cima.

Se você tem um caso para decidir judicialmente e teme um veredito parcial ou desfavorável, ore este salmo lentamente antes de aparecer na presença do juiz. Mentalize o nome santo e a justiça de sua causa: "Ó Grande, Forte e Altíssimo Deus, vira o coração do juiz em favor de meus interesses, permita que minha causa seja plenamente justificada. De poder e força as minhas palavras e permita-me obter a graça. Amém!"
(Fonte: 6º e 7º livros de Moisés)

Salmo

Lamentação que David dirigiu ao Senhor,
a propósito de Cuche, o benjaminita.
1 SENHOR, meu Deus, a ti me confio;
livra-me de todos os que me perseguem e salva-me.
2 Que não me arrebatem como o leão
e me dilacerem, sem que ninguém me valha.
3 SENHOR, meu Deus, se fiz algum mal,
se há injustiça nas minhas mãos,
4 se atraiçoei o meu amigo,
se poupei o agressor injusto –
5 então, que o inimigo me persiga e me apanhe;
que ele pise no chão a minha vida
e a minha glória tenha de morar no pó.
6 Levanta-te, SENHOR, na tua ira,
e faz frente à fúria dos meus inimigos.
Desperta, ó meu Deus, e decreta a sentença.
7 Junta em redor de ti a assembleia dos povos,
vem presidir a ela do alto do teu trono.
8 O SENHOR julga os povos;
julga-me, então, SENHOR, segundo o meu direito
e segundo a minha inocência.
9 Peço-te: acaba com a malícia dos ímpios;
fortalece os que são justos,
Tu, que perscrutas o íntimo dos corações,
ó Deus de justiça!
10 A minha protecção está em Deus,
que salva os de coração sincero.
11 Deus é um justo juiz,
que, a todo o momento, pode castigar.
12 Se o ímpio não se converter,
pode afiar de novo a sua espada,
retesar o arco e apontar a seta:
13 contra si prepara armas de morte,
das suas flechas faz tições ardentes.
14 Pode conceber a maldade,
gerar a iniquidade e dar à luz a mentira.
15 Abre um fosso profundo para os outros,
mas cai na cova que ele mesmo fez.
16 A sua malícia recairá sobre a sua cabeça,
e a sua violência, sobre a sua fronte.
17 Louvarei o SENHOR pela sua justiça
e cantarei o nome do Deus Altíssimo.